Esta semana, em Cacia, Aveiro, um indivíduo decidiu, intencionalmente, mutilar um cão e vangloriar-se do que tinha feito. Os factos foram presenciados pela detentora do animal.
O animal esteve em sofrimento mais de 24 horas até que foi encontrado pelo dono que pediu ajuda. Foi de imediato transportado para uma clínica veterinária por uma voluntária mas já não foi possível fazer nada por ele. Morreu pouco depois.
Tal acto de crueldade choca qualquer pessoa bem formada e sensível ao sofrimento, independentemente da maior ou menor simpatia que tenha pelos animais.
Aliás, a investigação criminal e as estatísticas demonstram que a maioria dos autores de homicídios, ofensas corporais graves, violação, abuso sexual de menores e roubos, começaram por praticar maus-tratos contra animais, passando depois à família e, por último, a outros cidadãos. Por isso mesmo, as polícias, a nível mundial, tomam cada vez mais em consideração na investigação criminal a prática de crueldade contra animais por parte dos suspeitos. A insensibilidade face ao sofrimento é igual, quer a vítima seja humana ou não humana, precisamente porque no sofrimento os animais sencientes não se distinguem dos humanos.
É errado pensar-se que a violência e crueldade contra animais é um problema menor entre os vários problemas sociais e que, por isso mesmo, não deve merecer a atenção por parte dos meios de comunicação social.
A informação que foi dada ao Alexandre pelo telefone foi aquela que aqui faço referência. A pessoa que presenciou os factos foi a própria dona do cão. Disse que o cão ia a fugir da máquina com que o indivíduo estava a cortar a erva, que ele o encostou, cortou-lhe a pernas e disse: «esquece o cão grande que já lhe cortei as pernas e se não prendes o pequeno faço-lhe o mesmo».
Continuou a ceifar a erva como se nada fosse e foi-se embora deixando o cão precisamente no local onde o feriu, não obstante saber que os donos (pessoas que vivem numa barraca minúscula e nem têm o que comer) não tinham qualquer possibilidade de tratar do cão.
A dona cobriu o cão e deixou-o ficar pensando que mais minuto menos minuto ele estaria morto.
Mas como o cãozinho no dia seguinte ainda estava vivo e eles não tinham meios para o socorrer foram pedir ajuda e uma voluntária da PRAVI que foi imediatamente buscar o cão e levá-lo a uma clínica veterinária onde ele pouco depois acabou por falecer.
Foi feita a participação ao SEPNA pela contra-ordenação, mas pelo crime só os donos podem apresentar queixa. Fizeram-no da GNR de Cacia mas, ao que me informaram, não deram seguimento à queixa por eles não terem o cão registado. Mas a verdade é que a prova de que o animal lhes pertence pode ser testemunhal. Caso queira contactar a GNR de Cacia o número de telefone é o 234 911 284.
Entre tantos outros casos que se poderiam referir, este ilustra bem o que diariamente acontece em Portugal a tantos animais. Portugal continua a ser um país onde todos os animais estão num estado de dramática desprotecção legislativa, sendo verdadeiramente urgente levar a Assembleia da República a aprovar uma nova, forte e restritiva lei de protecção dos animais em Portugal.
É neste projecto que a ANIMAL tem estado a trabalhar desde Outubro de 2007, tendo apresentado o “Manifesto ANIMAL – Proposta Orientadora para um Código de Protecção dos Animais” a todos os grupos parlamentares na Assembleia da República, estando desde então a pedir a este organismo legislativo, com todos os seus deputados e grupos parlamentares, que estabeleçam um “Código de Protecção dos Animais Moderno, Eficaz, Progressista e Justo”, como reclamam a ANIMAL – e a maioria absoluta dos portugueses, segundo uma sondagem recente pela Metris GfK/CIES/ISCTE.
O exercício de violência contra animais, o abandono e a negligência, entre outros comportamentos profundamente errados e censuráveis, não podem continuar a ser actos impunes em Portugal e o Estado tem que ter uma postura activamente preventiva – e, quando disso for caso, punitiva – neste campo, o que deve acontecer com base numa lei que ponha, finalmente, Portugal na lista dos países onde os animais têm um grau minimamente aceitável de protecção dos animais.
Até ao momento, o Presidente da Assembleia da República recebeu já mais de 10.000 mensagens de e-mail, de portugueses e estrangeiros, nas quais se pede ao Parlamento português que aprove e estabeleça um Código de Protecção dos Animais formulado de acordo com o proposto no “Manifesto ANIMAL”. Os grupos parlamentares já receberam também muitos milhares de mensagens de e-mail manifestando apoio ao “Manifesto ANIMAL” e a tudo o que reclama.
Por favor, assine e ajude a recolher assinaturas para a Petição Escrita “Por um Código de Protecção dos Animais Moderno, Eficaz, Progressista e Justo”. No site da ANIMAL em http://www.animal.org.pt/ bem como AQUI encontra o documento com esta petição que pode imprimir ou então faça quantas cópias acreditar que consegue preencher com assinaturas e peça a quem conhece e quer que Portugal proteja mais fortemente os animais para juntarem o seu nome, assinatura e N.º de Bilhete de Identidade à lista de subscritores da petição.
Por favor, envie as folhas de petição que tiver com assinaturas, mesmo que não estiverem completas, até 15 de Setembro para o seguinte endereço da ANIMAL:
ANIMAL
Apartado 24140
1251-997 Lisboa
Se não teve tempo de anotar a informação que necessita peça informações pelo 21 226 8940
O júri acusou-os ainda de tirarem «uma satisfação evidente da tortura de touros», bem como de terem permitido a abolição parcial da legislação de 1928 que protegia a morte dos touros nas arenas, o que, no entender do tribunal, reflecte um recuo de Portugal «em 80 anos em matéria de protecção animal».
Contactado pela Agência Lusa, o gabinete de Durão Barroso escusou-se a fazer quaisquer comentários sobre o assunto, mas associações defensoras dos direitos dos animais já se manifestaram «agradadas» com a «condenação», esperando que este «passo simbólico» seja o primeiro para acabar com os touros de morte em Portugal e na Europa.
O chefe de Governo espanhol, José Luís Zapatero, o Presidente da França, Nicolas Sarkozy, e seu primeiro-ministro, François Fillón, foram outros dos visados pela sentença simbólica proferida pelo órgão internacional sedeado em Genebra, na Suíça.
Na sua sentença, o Tribunal incluiu também um pedido para que sejam fechadas as escolas de tauromaquia e para que o acesso às praças de touros seja proibido a menores de 16 anos.
ESTAMOS MESMO NO FIM DO MUNDO
Cães e gatos, vivos e mortos, estão a ser usados como isca para tubarões por pescadores amadores na ilha sob administração francesa de Réunion, revelaram organizações de defesa dos direitos dos animais e as autoridades locais.
A pequena ilha vulcânica localizada ao largo da costa oriental de África está repleta de cães vadios, mais de 150000.
Para lá foi enviada uma equipe de filmagens no Verão passado, para obter provas documentais de que os animais vivos estavam a ser usados como isca para tubarões, com o objectivo de expor esta bárbara prática no programa de defesa dos direitos dos animais da organização na televisão.
Não foi preciso muito tempo para que a equipe descobrisse três casos. Um vídeo e fotografias mostram os cães com diversos anzóis profundamente presos nas patas e focinho.
Foi a partir daí que todos começaram a levar a situação a sério.
Stephanie Roche da Fundação Brigitte Bardot, grupo de defesa dos animais com sede em Paris, confirmou que animais vivos estavam a ser usados como isco na ilha de Réunion. Mas, considera ela, não se trata de uma prática comum.
A organização Bardot tem vindo a combater esta prática desde há uma década mas esta é a primeira vez que os políticos de Réunion reagiram fortemente e com rapidez para acabar com esta prática.
No mês passado, passou a ser ilegal aos barcos de pesca transportar cães e gatos, vivos ou mortos.
A embaixada francesa em Washington, D.C., emitiu um comunicado escrito condenando a utilização de cães como isco de tubarão, enfatizando que tais actos são ilegais e não serão tolerados em território francês. Segundo a embaixada, estes são "casos muito isolados e as autoridades da ilha estão a controlar a situação de perto".
No início deste mês realizou-se o primeiro processo em que um pescador foi acusado de usar cães vivos como isco. As autoridades descobriram um cachorro com sete meses de idade na propriedade de John Claude Clain em Julho, já com três anzóis espetados nas patas e focinho.
Clain, um entregador de pão com 51 anos, foi considerado culpado de crueldade contra os animais e multado em €5000, relata o jornal local Clicanoo.
O caso de Clain não é único, diz Fabienne Jouve da GRAAL (Groupement de Réflexion et d'Action pour l'Animal), uma organização de defesa dos direitos dos animais com base em Charenton-le-Pont, França.
"Ultimamente, quase todas as semanas, temos encontrado cães com anzóis na ilha, para não falar de gatos encontrados nas praias e parcialmente devorados por tubarões."
Uma vez que os pescadores capturem os animais, colocam-lhes imediatamente anzóis, ou pelo menos no dia anterior, para que sangrem o suficiente. Alguns escapam antes de serem atirados ao mar, outros não têm essa sorte.
Após os anzóis serem colocados nas patas e/ou focinhos, os animais são atados a tubos com linha de pesca e largados no mar, relata o Clicanoo. Para evitar a detecção, os pescadores colocam o isco no meio da noite e regressam de manhã para verificar se capturaram algum tubarão.
"Este tipo de prática bárbara não tem qualquer tipo de desculpa em pleno século XXI', diz Jouve.
A organização americana Sea Shepherd Conservation Society de Friday Harbor, no estado de Washington, está a oferecer uma recompensa de U.S. $1000 aos agentes da polícia de Réunion que prenda pessoas que utilizem cães e gatos como isco para tubarões.
Tanto a Royal Society for the Prevention of Cruelty to Animals do Reino Unido, como a Fondation 30 Millions d'Amis estão a apelar aos amigos dos animais que assinem uma petição exigindo ao governo francês a implementação de medidas legais contra a utilização de cães e gatos vivos como isca de tubarões.
O endereço é http://shelterkoln.blogspot.com/
A Elsa Andrade enviou um e-mail sobre uma iniciativa apresentada no 2º encontro da PetNet.
Diz a Elsa:
Vamos sensibilizar a raça humana para parar com o abandono dos animais, vamos passar a mensagem colocando nos nossos carros simples mensagens.
Temos que fazer alguma coisa, cada vez mais o abandono é uma prática comum.
Isto é apenas uma ideia para a qual gostava de ter a vossa opinião, assim como vemos frequentemente nos automóveis que circulam, papeis que os seus proprietários afixam nos vidros laterais das viaturas com mensagens tipo TRATA ou TROCO ou ainda FALE COMIGO se quiser isto ou aquilo, aqui o procedimento é idêntico, só que esses papéis que devemos colocar nas nossas viaturas, neste caso, não serão com anúncios pessoais de venda ou troca de automóvel, mas sim, mensagens com fotos de sensibilização à população sobre o abandono de animais.
Quando já nada nos admira nesta "raça" que de humana cada vez tem menos, eis que mais um caso nos volta a chocar. Como é possível?? Como é possível tamanha indiferença durante 5 dias?!? Comportamentos destes muito dizem sobre o carácter das pessoas!
No dia 19 de Junho de 2008, fomos avisadas por uma cliente do trabalho de uma de nós que estava na rua um cãozinho que estaria ali pelo menos há dois dias atropelado sem se mexer com as dores que tinha. Obviamente corremos logo para lá!
Se já estar ali há dois seria chocante, afinal este menino estava assim há 5 dias! Inclusive uma mulher quando nos viu ali veio ter connosco a dizer que ele estava ali desde Domingo à noite (ou seja, há 5 dias) e para o deixarmos estar ali que mais um diazito e ele morria (o resto da conversa da nossa parte foi bastante brava e por razões óbvias, não a relatamos aqui).
Como é possível numa rua movimentada ninguém parar? O que é isto? Que espécie de gente afinal é esta com quem vivemos em suposta sociedade??
Nem podíamos acreditar neste cenário... Mesmo ali à nossa frente um pequeno cão, com metade do corpo tapado com terra (que ele próprio deve ter feito com as patas da frente, possivelmente para se tentar proteger do sol). Quando nos viu ali a falar com ele carinhosamente, abanou a caudita que saia assim fora da terra. Tinha um olho para fora com uma enorme infecção e o corpinho partido... mas ficou tão feliz por nos ver ali...
Pegámos nele ao colo e ele chorou baixinho, e lambeu-nos as mãos... Corremos com ele para a veterinária e o ponto de situação era:
* muito desidratado e muito, muito fraco
* ruptura dos ligamentos das duas patas
* um problema nos joelhos (do qual não nos recordamos do nome)
* bacia possivelmente fracturada
* possível incontinência (urina e fezes, possivelmente já ultrapassado)
* o estado do olho (que no meio de tudo o resto é o menor dos problemas)
Deixou a veterinária fazer todo o tratamento e não se mexeu uma única vez, apesar de lhe estar a doer imenso. Não nos sentimos capazes de o "abandonar".
* Cirurgia: 325 euros
* Radiografias: 30 euros
* Alimentação: 7 euros
* Medicação Injectável: 10 euros
Num total de cerca de 375 euros. A quem nos puder ajudar, por favor, entre em contacto connosco pelos telefones ou e-mail. Só com a ajuda de todos conseguiremos...
Se alguém quiser ajudar neste caso o NIB 0036 0070 9910 0075 9543 7
Contacto telefónico de quem está a tomar conta deste assunto é
915408298 ou 939454292
No dia 29 de Junho, Domingo, o Terreiro do Paço vai estar encerrado ao trânsito automóvel, havendo no lugar dos carros, uma grande animação.
O SOSAnimal vai estar presente com animais para adopção e numa acção de sensibilização à população.
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Medicamentos diversos para animais;
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Desparasitantes em pasta, comprimidos, sprays, etc;
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Cobertores, mantas, toalhas, etc;
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Cestos, alcofas, comedouros, coleiras e trelas;
Utensílios e produtos de limpeza, tais como:
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Vassouras, esfregonas, baldes e pás;
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Sacos do Lixo, Lixívias, detergentes, trigene e outros;
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Rolos de papel de cozinha, Toalhetes húmidos para bebé, pó de talco;
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Álcool, betadine e outros desinfectantes;
Sacas de ração para Cão e Gato;
1 comentário:
rodrigo adoptado
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